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segunda-feira, outubro 27, 2014

Amor ou Ódio??



Boa tarde meus povo, tudo bem?? Alguns amores modernos me assustam pra ca@#$##. Esses amores opacos, superficiais, frágeis, ou esse amores de facebook, esses amores equivocados talvez.
Somos a geração das selfies, mimimi politico, do beijo no ombro. do rei do camarote, do promova o desapego. A geração do egocentrismo cego. É tanta mediocridade que o amor verdadeiro arrumou suas malas e foi-se embora.
A verdade é que vivemos relações descartáveis. E se num dia o amor parece transbordar pelos poros, converte-se, vertiginosamente, em ódio ou desprezo, no momento em que a atração termina ou surge uma mínima mágoa.
Ninguém ama o outro depois que a relação deixa de ser conveniente. Pior do que isso, alguns não conseguem expressar sequer a mínima humanidade em relação àquele que julgou amar um dia. Ninguém quer que o outro seja feliz em outros braços, ta ligado?? alguns preferem, aliás, vê-lo mendigando afeto, chorando de saudade, lamentando o fim da relação. O orgulho grita alto e ordena que, se o outro consegue superar o fim do relacionamento, devemos nos sentir diminuídos. Que desejar a felicidade do outro é incompatível com buscar a nossa própria felicidade. O orgulho nos diz que temos que mostrar que não nos importamos, que somos felizes e desapegados. Que temos que sorrir cada lágrima do ex.
Mano ta foda, esse mar de modernidade, queria lembrar que não são os amores não duráveis que me assustam; compreendo que a cada um assiste o direito de trocar de parceiro como quem troca de roupa, se isto lhe faz feliz, demoro =D O que me assusta é a capacidade humana de converter amor em ódio, o bem querer em desprezo, o apego em maldizer. É a velocidade com que fotos românticas são substituídas por indiretas toxicas , e declarações de amor por palavras amargas e cheias de mágoa e quanta magoa.
Temo que a geração dos orgulhosos já não saiba amar nada além de si mesmos. Temo que tenhamos desaprendido , simplesmente, querer bem. A manter o respeito pelo outro quando o próprio amor já não existe. Temo que ninguém mais consiga elevar seu espírito de tal modo que o desapego passe a ser uma consequência, e não uma busca implacável, uma mentira deslavada que contamos para nós mesmos.
E que sejamos nobres o suficiente para querer bem ao outro sem que precisemos esfregar a nossa felicidade na cara de ninguém. Que cada um compreenda que estar de bem com a gente mesmo é o que importa, no fim das contas, e que querer ver o fiasco daquele que um dia já nos fez feliz não é exatamente uma atitude madura. Pior do que isso: é infantilidade. E que o fato de amarmos – no sentido humano da palavra – a quem nos fez sofrer por um instante não significa que não amamos a nós mesmos. Às vezes, pode significar justamente o contrário:Por que só distribuímos o que temos de sobra. E que um dia se possa compreender que o amor verdadeiro nunca deixa de existir: ele só muda de forma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa! Que texto lindo :O que vc encontre um amor compatível ao seu!!